22.11.09

ESPECTADORES

"Quero lhe dizer o quanto me emocionei com seu espetáculo, delicado, profundo, alma à flor da pele! Fiquei muito honrada por ter recebido a coroa para reinar em minha própria vida! O amigo que levei como convidado saíu impressionado com sua técnica e força de presença! Felícia, eu lhe admiro muito e mais uma vez você me fez chorar com seu trabalho! PARABÉNS e OBRIGADA!" (Luíza Vianna, atriz e poetisa, a coroada da noite.)

Na foto: Demian, Luíza e Felícia.

"Recebemos de vocês um presente! Um espetáculo bem concebido, bem encenado (muito bem encenado) e que nos convida a nos conectarmos com nossos "eus", nossas memórias, nossas histórias..." (Clara Coelho, Colégio Miró.)

"Forte e lindo. Como transformar dor em um sol de alegria transfigurada. obrigado!" (Fábio)

"Entre outras coisas, um álbum de fotografia poético." (Carol Câmara)

"...sua Senhora do Rosário me levou a outro espaço-tempo mítico da cultura popular que está em todos nós...quer saibamos ou não. obrigado pelo espetáculo. (Jorge Tadeu Coelho)

"Inquietante, profundo, muito rico!" (Sandra Guimarães)

"...surpreendente, emocionante e profundo. Saio com vontade de abraçar todas as mulheres que estão em você." (Mirela Triart)

"É sempre bom ser lembrada (lembrar) do farol de sol, da flor da boca para o cabelo, transformação - fotossíntese.
Obrigada. Obrigada pela canção que me diz, é possível, as vozes, minhas vozes. lembrar, lembrar. Lindo! Parabéns!" (Elaine Cardim)

"Um festejo a Felícia de Castro, pelo espetáculo Rosário
O espetáculo quase que não tem texto. O texto é o corpo da atriz, e a voz dela. Mas a voz é o corpo, né!? Voz é vibração de corpo. O corpo tornado gemido, outras vezes sorriso, choro-canção, silêncio...

Tudo o que tento fazer com poesia ela faz com o corpo:

expressão livre de discursos. Livre de panfletos. A consciência não como gramática, mas como marcas e fluxos do corpo. Corpo-consciência. Gesto que incomoda e seduz por tão indizível que é. Por tão completo que é. Ato que força o público a fermentar as suas próprias sensações. Suas próprias idéias. E que os discursos sejam como o público: multifacetados.

Ali - no corpo da atriz - [entidade encarnada] todos os elencos se fazem desnecessários." (Robson Poeta Du Rap - postado em http://www.umrasgonotempo.blogspot.com/ )

"...ode às mulheres, a cara de uma atriz que representa a cara do teatro brasileiro. Saio daqui fascinado." (Fábio Nascimento)

"Arrepiante! Antropofágico e sensível. Questiona e emociona.
SE CA VEN TA NO MAR..." (Maíra de Lira)

"O espetáculo é lindo, leva a platéia às suas raízes de forma sutil, poética e encantadora. 'Buliu' com minha alma. Meu corpo queria dançar com todas as senhoras e acalentar a mocinha...Voltei para o sertão. Pisei em chão de barro e senti o vento de areia. Vi a moça de fartos seios contendos de água. água de lavar. água de maré. água de limpar a alma e fazer cada um rei de sua própria história." (Juliete Nascimento)

"Poesia, rosa vermelha, teatro, corpo, suor, raízes de um lugar aqui e não sei onde de tão longe perto! Obrigada pelas sensações e certeza de um trabalho sério merecedor de respeito e aplausos." (Karina de Faria - Cooperativa Baiana de Teatro)

"Sua voz me atravessou." (Agatha)

"me encantó! De esas obras que te hacen nosequé en el pecho.
Hay mucho canto y ritmo que sale de las entrañas, mujer tierra, mujer transformada y transformadora. Negritud, cultura brasileira, história contada fuera del tiempo. Con relativamente poco texto, dice mucho. El público es participante con risas, palmas y atentos silencios. Es el canto del cuerpo y el cuerpo del canto que encanta. Iluminacón bien diseñada, hace viajar por imágenes poderosas y sencillas, de esas que entran al corazón directo. Tierra, Viento, Fuego y Agua estan presentes." (Santiago Harris)
"Agradecimento



 O Projeto Levanta-te e anda tem a honra e alegria de agradecer a oportunidade oferecida a População em Situação de Rua em assistir pela primeira vez uma peça teatral e justamente um espetáculo que retrata as raízes africanas, resistência, lutas e alegria tendo como foco o feminino. Agradecemos por ser o pioneiro em alargar os espaços de cultura e cidadania para um público que está à margem da sociedade.  Nosso sincero agradecimento." (Gilcilene Ferreira Silva - Assistente Social)


"Eu não poderia deixar de assistir ao espetáculo que, diga-se de passagem, foi um espetáculo de fato. Eu ouvia bons cometários a respeito de Felícia mas, vê-la brilhar daquele jeito foi indescritível! Para mim, assim como para o João, o trabalho foi absorvido quase todo ele pela via sensorial e... tome-lhe sensação, e tome-lhe emoção, e tome-lhe surpresa... Cada detalhe foi fundamental: a iluminação, os desenhos que a areia no chão fazia, a trilha, a poesia, os quatro elementos da natureza... Achei engraçado que num determinado momento eu fiquei imaginando que ninguém poderia atuar daquele jeito, aquilo alí não poderia ser só atuação e quando ela comentou que esse trabalho é fruto da vivencia dela pelo mundo, então concluí que era ela mesmo quem estava alí, Felícia, linnnnnnnnnda mostrando para nós tudo que há dentro dela, num movimento muito mais sincero e profundo que a melhor atuação possível no mundo!" (samira Parcero)


"Fiquei muito tocada com Rosário... Esse é o teatro que gosto de ver, que me faz sentir, pulsar, pensar... Muito lindo, parabéns mesmo. Pra mim me tocou como força de apoderamento, independentemente de gênero, raça, nacionalidade... É restituir o homem de sua natureza divina. Relembrar, religar... Teatro sagrado." (Marianne Tezza)



“Porque o meu norte, é continuar a batalha daquelas que morreram lutando. Hoje canto as tristezas que foram aprisionadas e danço os xotes, baiões, maracatús, sambas de roda pisando firme, mirando cada direção.
Ando sobre o chão de asfalto que um dia foi barro e cultuo as raízes que tentaram arrancar... Faço do meu sangue que escorre todo mês, mais um motivo pra ir a guerra. Eu posso. Eu quero. Eu vou." (poema escrito por 
Yaiá Reis, aluna do CRIA (Centro de Referência Integral do Adolescente), após assitir Rosário, e recitada em um dos debates realizados nesta temporada)


"...ritualístico sim, abre o corpo, a cabeça e o coração o universo da memória de nosso povo, tão viva e mágica” (Danilo Araújo)


"Visceral, intenso, de uma profundidade que expõe os limites da loucura contida no processo criativo. A evocação dos arquétipos do feminino com tamanha força, revela a possibilidade de mergulhar numa volúpia que independe de ter útero." (Mário Aleluia)


"Faz tempo que não me emociono tanto. Estou feliz de vermelho-delicadeza!" (Paula Lice)


"Renovo minha fé e vontade de seguir lutando pela vida" (Inae)


"Então terminei assim, suspensa, no altar de tua cena" (Maria de Souza)


"Obrigada por ter feito parte do meu círculo de vida. Saio daqui não só com a pergunta 'quantos círculos já fez?', e sim Quantos círculos ainda quero fazer!"



"Gostei muito da peça! Felícia está muito bem e sustenta uma proposta difícil. O trabalho é denso e sutil. O movimento circular - como na capoeira, na ladainha - presente no texto, no uso do espaço, traz uma certa angústia, em alguns momentos.  Transformar a dor... Bordar os contornos do vazio... O trato com o feminino, com a história das mulheres negras... é lindo! Fiquei muito tocada.
Agradeço."
Marília Soares.


"Ao assistir Rosário eu vejo da voz nascer corpos... não que a voz seja anterior ao corpo ou não dialogue com esse corpo para surgir; existe sim um corpo, o de Felícia, que impulsiona essa 'primeira' voz. Essa voz pessoal, que aparece e desaparece de cena. Mas a voz da cena (ou vozes) ao ser emitida me parece fazer surgir corpos diferenciados, de forma cíclica, mas a cada movimento gera um outro corpo, surgidos do imaginário criado na pesquisa de campo. Esse imaginário é revelado em cena pelos corpos-ventos que suas vozes em Rosário libertam da terra. Acho isso muito forte em Rosário..." (Daniela Guimarães)










"Vi Rosário e é um belo exemplar de um teatro delicado, de uma boa conversa entre a atriz pesquisadora, diretor e todos os profissionais envolvidos. Uma conversa na frente da porta de uma casa numa cidade de interior: aconchegante, rica, comovente. E tudo embalado com cantigas e brincadeiras do nosso nordeste herdeiro de África e Ibéria. E ainda índios neste caldeirão, nesta bacia que é o sol e a coroa desta santa que porta um rosário, que deixa brotar o jardim pela boca. Parabéns a todos. Que Nossa Senhora do Rosário dos pretos nos dê o seu amor! Que a Felicidade possa entrar e acompanhar vocês sempre." (ADelice Souza)



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